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Focolares, um movimento religioso que transforma vidas.

  • Isabelle Ambiel
  • 19 de jul. de 2016
  • 3 min de leitura

Grupo Focolares de Londrina. Jessica Cabrera ao centro.

O Movimento Focolares foi fundado em 1943 por Chiara Lubich em Trento, na Itália. Em meio a Segunda Guerra Mundial, um grupo de mulheres católicas e cristãs que tinha como ideal a unidade e fraternidade universal, tomou a decisão de levar o Evangelho para as pessoas mais necessitadas. Logo, essa iniciativa foi tomando grandes proporções e se tornou um movimento que abrange diversas religiões. Este primeiro grupo cresceu e se espalhou pela Europa inteira e, depois, pelo mundo. Entre as atividades que eles trabalham, está a união entre os povos, através de reuniões que tratam de um tema que deve ser aplicado à vida cotidiana das pessoas, por um bem maior. Atualmente, o movimento está presente em mais de 190 países, com os mesmos ideais que o fundaram e tem reconhecimento do próprio Vaticano.

Chegou ao norte do Paraná há mais de 50 anos, e a primeira cidade que recebeu este movimento foi Ibiporã. Atingindo vários públicos, desde crianças até terceira idade, o movimento era conduzido por grupos. E foi num deles, direcionado para criança, que Jessica participou quando tinha 10 anos de idade. Esses encontros, que faziam parte do movimento focolares, tinham como interesse, ensinar o bem ao próximo, amando as pessoas da melhor maneira que cada um poderia. “Na medida que fui crescendo, eu fui percebendo que isso poderia ser feito de muitas maneiras e em todas as situações que se apresentassem”, relembra Jéssica, formada em Psicologia pela UEL. O movimento acaba se fazendo presente na vida das pessoas e, visando sempre o amor ao próximo. Hoje em dia, Jessica participa do movimento em Londrina, em meio a um grupo de pessoas, que fazem reuniões e encontros em uma casa sede que tem mais de 20 anos, para compartilhar experiências próprias tendo em mente a mudança para o bem.

Além de participar do movimento, em 2009, aos 21 anos, Jessica teve a oportunidade de conhecer e conviver com pessoas de diferentes nacionalidades e culturas na experiência de ir passar um ano em Loppiano na Itália, em uma espécie de intercâmbio, com intuito de viver intensamente essa realidade de construir a paz e a fraternidade entre os povos. “ Isso transformou minha vida e me deu mais força para continuar a viver e acreditar num mundo que pode ser unido e fraterno, em que as diferenças podem ser respeitadas e podem coabitar”.

A importância desse movimento, ligado à Igreja Católica, é justamente a diversidade de religiões que ele abrange. Um bem comum. Sem distinção. Jessica se torna um exemplo a ser seguido. Hoje ela trabalha como Psicóloga no CRAS, Centro de Referência e Assistência Social em Ibiporã, ajudando e dando assistência as famílias carentes. Filha de Mãe espírita e pai católico, aderiu ao movimento como uma forma de conviver melhor com as pessoas e hoje em dia, faz do movimento focolares uma forma de vida. “E procuro viver desta forma, nas grandes e pequenas coisas que a vida me apresenta: atendendo bem as pessoas, procurando manter relacionamentos saudáveis de trabalho, familiares, de amizade ... Enfim, vivendo o amor não da novela, mas da realidade, aquele que está a serviço de todos. E eu acredito que isso faz a diferença para que o mundo seja melhor!”

Jessica Cabrera, que vivencia o movimento focolares em seu dia-a-dia, não apenas em reuniões e encontros.

Jessica Cabrera, que vivencia o movimento focolares em seu dia-a-dia e não apenas em reuniões e encontros.

 
 
 

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