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A volta por cima, de quem se livrou da droga que mais mata no mundo

  • Amanda Alves
  • 9 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

Quase 3% da população brasileira acima de 15 anos de idade é considerada alcoólatra, segundo o levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Parece pouco, mas essa porcentagem equivale a mais de 4 milhões de pessoas. Carlos César fazia parte dos 3% da população alcoólatra. Ganhava a vida como pedreiro, abandonou o ofício e a família para se entregar cada vez mais àquela vida miserável que o álcool lhe impusera. “Eu vivia pra beber, vi minha vida e família sendo destruída por conta desse inferno”. A família tentou ser forte, porém o álcool não devasta somente aquele que lhe consome, mas tudo o que está em sua volta. “O pior de tudo, é que minha esposa tentou me ajudar, mas eu não tinha vontade própria, e deu no que deu, minha mulher me botou pra fora de casa." A bebida o levou à ruína. Sua mãe ate o internou em uma casa que cuida de dependentes químicos, mas como aconteceu em outras vezes, ele não queria uma solução. "O que eu queria naquela época, era que cada um cuidasse da sua vida e me deixasse em paz". O vício chegou ao ponto de ele misturar álcool etílico ao café para substituir a cachaça. “Tava tão cego que qualquer coisa me satisfazia". Tudo piorou quando Carlos foi internado em estado grave, pelo excesso de bebida e falta de alimento. Ao ver aquela situação a mãe e irmãos, se desesperaram, porém não perderam a esperança, e ficaram ao seu lado devido ao amor que une a família. Em uma prece particular, Carlos clamou a Deus. E prometeu a si mesmo que se escapasse, daquele revés, tomaria jeito e voltaria a ser aquele homem de quem tanto seus familiares se orgulhavam. “A ficha começou a cair quando abri os olhos, e vi o quanto minha família estava sofrendo por minha causa, e que aquela situação acabaria por tirar a minha vida”. Já se passaram nove meses desde o dia de seu internamento. E Carlos permanece com a promessa de viver para a vida, e não para a morte. “Hoje eu vejo o quanto eu fui babaca, perdi anos pra nada, mas o importante é que eu me reencontrei sabe, tenho meu trabalho de novo, minha família de novo, e o que levo disso tudo, é que nenhum vício compensa o amor da minha família.

 
 
 

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